O corte orçamentário de R$ 50 bilhões feito no início do ano atingiu diretamente a convocação de concursados. Prova disso é que, das 25 mil vagas previstas no Poder Executivo federal para este ano, apenas 8.759 foram autorizadas.
A secretária de Gestão do Ministério do Planejamento, Ana Lúcia Amorim, disse que os ajustes feitos pelo governo afetam o andamento das convocações de quem foi aprovado em concurso público para trabalhar na administração pública federal.
Os 1.367 candidatos que prestaram concurso público e foram aprovados dentro dos limites de vagas serão nomeados dentro do prazo de validade da seleção, que vai até 2014. Para este ano, no entanto, não haverá mais convocações, segundo Ana Lúcia.
Ainda de acordo com a secretária, já foram convocados o número necessário para atuar este ano, agora o trabalho está concentrado na trabalhando para a convocação de 2012.
Para o ano que vem, está prevista a criação de 30 mil vagas em ministérios, autarquias e fundações, segundo o projeto da Lei Orçamentária Anual enviado ao Congresso Nacional.
As vagas para empresas públicas e de economia mista não estão incluídas no Orçamento. No entanto, mesmo com a previsão de novas vagas, a única certeza de convocação é de 518 candidatos cujo prazo de validade do concurso expira no ano que vem.
No próximo ano, a prioridade do governo será a abertura de vagas nas áreas de educação, saúde e previdência, informou Ana Lúcia.
Os novos postos visam a reforçar o atendimento nas agências do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), reduzir a carência de profissionais nos hospitais e ampliar a atuação das universidades que passam por processo de expansão.
Com informações do R7 Notícias
