A Central Única dos Trabalhadores (CUT) pode ir às ruas defender os réus do mensalão, segundo o novo presidente da entidade, Vagner Freitas, de 46 anos. “Não pode ser um julgamento político”, declarou o dirigente à Folha de S. Paulo. “Se isso ocorrer, nós questionaremos, iremos para as ruas”, prometeu. Freitas será empossado presidente no congresso que a CUT realizará esta semana em São Paulo. A central surgiu como uma espécie de braço sindical do PT nos anos 80 e a maioria dos seus dirigentes é filiada ao partido. Em 2005, quando estourou o escândalo do mensalão, a entidade reuniu 10 mil pessoas em Brasília para fazer uma manifestação em defesa do governo Lula. O ato foi organizado pouco depois da queda do então ministro da Casa Civil, José Dirceu, um dos réus do processo no STF, cujo julgamento começa em agosto.
CUT planeja ir às ruas defender réus do mensalão
A central surgiu como uma espécie de braço sindical do PT nos anos 80 e a maioria dos seus dirigentes é filiada ao partido