De certa forma, em 2008, o eleitorado petrolinense surpreendeu ao eleger seis mulheres para a Câmara de Vereadores, num total de 14 vagas. Foram elas: Cristina Costa, Maria Elena, Jussária, Raimunda Sol Posto, Anatélia Porto e Márcia Cavalcante. Foi a maior participação feminina já vista em Petrolina, num só mandato de edis em todos os tempos. O percentual chegou a 42,8%.
Nas eleições de 2012, os eleitores voltam a surpreender, desta vez de maneira inversa, elegendo apenas duas mulheres, das 19 vagas: Cristina Costa e Maria Elena. O percentual é um pouco maior que 10%.
No que pese o eleitorado feminino (94.520) ser superior ao masculino (83.682) em Petrolina, uma tendência nacional, as mulheres candidatas, em sua maioria, em nosso município, não alcançaram a votação desejada. Chega a ser surpreendente, até porque o desempenho das vereadoras estava acima da média.
O que terá acontecido para os eleitores resolverem não reconduzir ou eleger mais mulheres para a Casa Plínio Amorim? A pergunta serve para reflexão.
Apurados os votos, a pergunta que não quer calar: caso o número de vereadores em Petrolina tivesse passado para 21 (que era o correto) e não para 19, como defendeu Alvorlande, por exemplo, ele (Alvorlande) teria sido reeleito?