Por Caio Alves


Aconteceu ontem (29) no Centro de Cultura João Gilberto em Juazeiro o I Fórum de Debate ‘Juazeiro Sem Homofobia: Construindo Diálogos e Estabelecendo Respeito’. O fórum é uma iniciativa da Prefeitura de Juazeiro, através das Secretarias de Desenvolvimento e Igualdade Social (Sedis), Cultura e Juventude.
Participaram do debate representantes da comunidade LGBT de Juazeiro e Petrolina, o presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), Marcelo Cerqueira, a secretária da Sedis, Célia Regina, além de representantes de outras secretarias, estudantes e professores. O evento discutiu temas como saúde, educação, família, segurança, diversidade de gênero, cidadania e respeito LGBT e políticas públicas para o público gay da Bahia.
O presidente do Grupo Gay da Bahia, Marcelo Cerqueira, parabenizou a iniciativa da prefeitura da cidade por ter realizado o debate. “Estou contente em ter participado de um evento como esse que tem o nome ‘Juazeiro sem Homofobia’. Isso mostra que a cidade está evoluindo e que ela está dando uma resposta para as situações de violência e preconceito que estão acontecendo contra o homossexual”, comentou Marcelo.
Marcelo acrescentou que o público LGBT necessita de uma política pública com urgência e espera que com os debates que ocorreram ontem, saia uma proposta para a realização da primeira parada gay de Juazeiro. “Muitas pessoas não se assumem porque não existem políticas públicas concretas que garantam esse direito, essa é uma situação que nos preocupa. E espero que daqui saia a primeira parada gay de Juazeiro, que é um momento de levar as pessoas para a rua e fazer uma grande campanha de conscientização para diminuir os índices de homofobia”, explicou.

O professor e vice-diretor do Codefas, Charles Jean, explicou que discutir a questão de gêneros é importantíssimo para a sociedade de hoje. “Discutir gênero é importantíssimo, porque hoje, de todas as formas de preconceito na nossa sociedade atual, a que mais está em evidência é essa questão da homofobia. É preciso que essa questão seja amplamente discutida nas escolas, para assim acabar de vez com esses preconceitos”, concluiu.




