Os governos das 12 sedes da Copa do Mundo de 2014 bancaram despesas que deveriam ser de responsabilidade do Comitê Organizador Local do Mundial, órgão subsidiário da Fifa. De acordo com a Folha de S. Paulo, o valor repassado pelo COL a estados e cidades é de até R$ 870 milhões. Inicialmente privado, o custo foi assumido pelo poder público por meio da assinatura de contratos aditivos datados de 2009, dois anos após a escolha do Brasil como país sede do Mundial. “Se não assinássemos os aditivos, nós estaríamos declinando de ser sede da Copa”, disse o secretário da Copa na Bahia, Ney Campello. Em 2007, o Comitê Organizador Local e a Fifa firmaram o “Hosting Agreement”, relativo à organização do torneiro e dos eventos relacionados.
No documento, estão descritas as obrigações do COL, entre elas custos referentes aos estádios, como o fornecimento de tecnologia da informação, cercas para isolamento, infraestrutura de mídia, controle de acesso dos torcedores, entre outros. No entanto, o custo com tais materiais, atualmente chamados de estruturas complementares dos estádios, foi repassado às sedes do Mundial com a assinatura dos contratos aditivos.