É muito importante o produtor conhecer as técnicas de conservação e recuperação das pastagens. Para o pesquisador Armindo Kichel “o melhor é evitar a degradação do pasto e garantir sua longevidade, dessa forma todos saem ganhando”. A primeira dica do pesquisador é a adoção de um bom manejo de formação do pasto, começando com o primeiro pastejo que deve se iniciar de 45 a 75 dias após a germinação do capim, sempre antes da sementeira, desde que o plantio seja realizado na época recomendada para cada região e com o clima favorável. Esse primeiro pastejo deve ser feito com alta lotação de animais jovens, por um curto período de tempo, entre 5 e 15 dias.
A outra dica é conhecer a forrageira e definir o melhor sistema de pastejo e descanso, podendo o produtor adotar o pastejo contínuo, deferido, alternado ou rotacionado, dependendo do caso. “Quanto maior o número de animais em um lote, menor será o ganho individual, principalmente para os animais inferiores ou dominados, devido a alta competição por forragem, água, sal, sombra, tempo de manejo dos animais no curral, entre outros”, aponta o pesquisador que complementa: “deve-se evitar sempre que possível, lote de animais grandes, como também animais de diferentes categorias, idade, sexo e peso no mesmo lote”.
Definido a categoria animal e o tamanho do lote, Kichel recomenda avaliar o potencial produtivo das pastagens. “Quanto mais produtiva for a pastagem, menor será o tamanho do módulo; tamanho dos piquetes; dias de pastejo; dias de descanso e maior será o número de piquetes; quantidade de adubação de correção, manutenção, freqüência de aplicação; nível de tecnologia, capacitação do pessoal envolvido no sistema, lotação, produtividade e lucratividade na exploração da pecuária de corte.
da redação do Nordeste Rural