A presidente Dilma Rousseff responsabilizou nesta terça-feira a crise nos países desenvolvidos pela desaceleração econômica nos países emergentes e cobrou dos líderes europeus uma solução para o problema que não prejudique as economias em desenvolvimento.
As declarações de Dilma foram feitas após uma visita, ao lado da chanceler (premiê) alemã, Angela Merkel, à feira de tecnologia CeBIT, em Hannover, que neste ano tem o Brasil como país-parceiro.
Com Merkel ao seu lado, Dilma afirmou que “não só os países desenvolvidos estão sofrendo pressões nas suas taxas de crescimento, mas também os países emergentes”.
“Na verdade, o que tem acontecido é que os países emergentes têm visto suas taxas de crescimento diminuir”, afirmou a presidente.
“Nós acertamos que cada governo, entendendo os problemas das suas respectivas regiões, vai buscar as melhores formas de cooperação no sentido de ultrapassar este período, que é um período adverso para a economia internacional”, disse.
Dilma afirmou que “o governo brasileiro terá uma posição proativa no sentido de ampliar cada vez mais a taxa de crescimento no Brasil de forma sustentável, respeitando o equilíbrio macroeconômico com finanças públicas e uma estrutura fiscal sólidas”.
Voltando-se a Merkel, a presidente disse ainda que gostaria de contar com investimentos de empresas alemãs no Brasil para ajudar nesse esforço de crescimento, principalmente nas áreas de infraestrutura e na organização dos grandes eventos como a Copa do Mundo e a Olimpíada.