Contou um petista de quatro costados ao Política Livre que, ao comunicar ao governador Jaques Wagner que demitiria o ministro Afonso Florence (Desenvolvimento Agrário), a presidente Dilma Rousseff insinuou que a Bahia não ficaria sem representação em seu ministério. Além de Florence, já caíram Mário Negromonte (Cidades) e José Sérgio Gabrielli (Petrobras) e está na iminência da queda Luíza Bairros (Promoção da Igualdade).
Como as tratativas existentes até agora para uma nova indicação à Esplanada envolvem apenas o ex-senador César Borges, comandadas nacionalmente por seu partido, o PR, é natural que surjam expectativas quanto a ser ele o merecedor de uma indicação por parte da presidente. O problema é que Borges é adversário de Wagner. Não é inimigo, apenas adversário. A menos que Dilma considere que uma eventual indicação do ex-senador signifique que ele possa se aproximar, na Bahia, do governador. Ou mesmo que condicione a indicação de Borges ao seu ministério a essa aproximação. É aguardar para ver.