Pais de alunos realizaram, no último dia 14 um protesto contra diretora da Escola Guiomar Lustosa, no bairro Quidé, em Juazeiro. Walnina de Carvalho solicitou um pedido de direito de resposta. Veja a resposta da diretora:
“Venho exercer meu direito de resposta quanto às imputações que me foram feitas neste veículo no dia 17/03. Tais acusações são infundadas, difamatórias e caluniosas. Não condizem com o trabalho idôneo e correto que venho realizando no estabelecimento de ensino em questão, o qual pode ser visto por qualquer pessoa que tenha interesse em conhecer a nossa escola. Além do fato de atualmente contarmos com quase 600 alunos, mesmo não sendo a única escola do bairro e, ainda hoje, temos procura por vaga. Isso prova o compromisso e a confiança que os pais e responsáveis depositam no nosso trabalho.
No que tange as imputações, quanto aos alunos de 14 anos, não há nenhum aluno regularmente matriculado em turno que não seja matutino ou vespertino, em estrito cumprimento da lei educacional. No atinente aos alunos de 15 anos, os quais possuem distorção idade/série, a normativa emitida anualmente pela SEDUC trata do assunto que a LDB dispõe:
Art. 38. Os sistemas de ensino manterão cursos e exames supletivos, que compreenderão a base nacional comum do currículo, habilitando ao prosseguimento de estudos em caráter regular.
§ 1º. Os exames a que se refere este artigo realizar-se-ão:
I – No nível de conclusão do ensino fundamental, para maiores de quinze anos;
II – No nível de conclusão do ensino médio, para os maiores de 18 anos.
§ 2º. Os conhecimentos e habilidades adquiridos pelos educandos por meios informais serão aferidos e reconhecidos mediante exames.
Tais cursos e exames – mais conhecidos como EJA, são oferecidos no turno noturno em nossa escola e na maioria dos estabelecimentos de ensino.
Em relação à imputação da senhora Ana Kelly, que possui um filho hiperativo e não imperativo, como foi divulgado, em nenhum momento foi dito a ela que ela desse ‘porrada’ no filho e, todas as vezes que a criança se mostra mais agitada, ela é chamada a comparecer à escola. Caso essa acusação fosse realmente verídica, o filho dela não estaria estudando conosco há três anos, sendo que existem outras escolas no bairro.
Todas as informações já são de conhecimento da SEDUC. As providências legais cabíveis já estão sendo tomadas”.
Walnina Oliveira de Carvalho.