O cenário econômico mundial atual requer prudência, cautela e zelo na politica especialmente a fiscal e monetária. O mundo ainda sofre os efeitos agudos da crise econômica mundial de 2008, e por mais solida que seja as economias periféricas há sim o risco eminente de respingos ou marolas mais fortes.
Tomando como base o caso brasileiro, ou seja, o mercado desacreditado e com baixo crescimento econômico é reflexo de múltiplas interferências politicas na economia, e também por consequência Chinesa.
Desde o ano de 2010, a China, optou por crescer pra dentro, diminuindo o seu crescimento do PIB, focando melhoras em indicadores sociais. Deste miolo interno montado na economia Chinesa, o Brasil sofre duas vezes.
Em primeiro momento, o Brasil, se caracterizou ao longo da década por exportador de commodities, sendo beneficiado ao longo destes anos pelos altos preços das mesmas, neste momento o Brasil, já sofre com essa politica adotada pelo governo Chinês. Hoje em torno de 40% da pauta de exportação brasileira é direcionada a China, evidenciando uma grande dependência da necessidade de exportar para aquele país.
O segundo ponto, por incrível que pareça, retrata a dupla dependência chinesa. O Brasil, e grande exportador de manufaturados, para a América Latina, especialmente a do Sul. O grande problema, é que esses países importadores de nossos manufaturados, são grandes exportadores de commodities para a China.
É deste corolário, que esses países geram divisas para adquirir as mais variadas mercadorias que suas economias não conseguem produzir, por ineficiência industrial. É justamente neste ponto onde o Brasil entra na “jogada”.
A China crescer entre 7 e 9%, não é nada surreal, aliás é extremamente necessário para que se consiga suprir grande parte da demanda de mais de 1,3 Bilhão de habitantes, preocupante mesmo, é quando esse crescimento fica na ordem de 4 e 5%, aí não só o Brasil, bem como grande parte do mundo fica em alerta.
Que esteja sempre na nossa mentalidade, que mais oportunidades de emprego e progresso econômico dependem não só da gente, mas também da outra parte do mundo especialmente o oriente, “eles” crescendo a gente segue a mesma trilha.
Leonardo cordeiro