O dólar fechou em queda nesta quinta-feira (28), na quarta sessão seguida sem intervenção do Banco Central e em linha com o exterior, com investidores ainda de olho no cenário político brasileiro.
A moeda norte-americana recuou 0,75%, a R$ 3,4976 na venda.
Na semana, o dólar tem desvalorização de 0,98%. No mês de abril, a moeda dos EUA perde 2,7% e, em 2016, recua 11,4%.
Acompanhe a cotação ao lomgo do dia:
Às 9h14, queda de 0,23%, a R$ 3,5161.
Às 10h59, queda de 0,4%, a R$ 3,51.
Às 11h30, queda de 0,72%, a R$ 3,4986.
Às 12h19, queda de 1,06%, a R$ 3,487.
Às 13h39, queda de 1,07%, a R$ 3,4864.
Às 14h39, queda de 0,93%, a R$ 3,4912.
Às 15h29, queda de 0,94%, a R$ 3,4912.
Às 16h31, queda de 0,80%, a R$ 3,4961.
Na véspera, o dólar subiu 0,15%, cotado a R$ 3,5243 na venda. Na semana e no mês, a moeda acumula queda de 1,29% e 2% sobre o real, respectivamente. No ano, há desvalorização de 10,73%.
“Como ficou mais parada a questão de impeachment (contra a presidente Dilma Rousseff), voltam a prevalecer as notícias externas”, disse à Reuters o operador de câmbio da Intercam Corretora Glauber Romano, acrescentando, no entanto, que o baixo volume de negócios deixa a cotação mais suscetível a volatilidades.
Os investidores aguardavam desdobramentos políticos no Brasil, à espera de nomes da equipe econômica que deve formar o eventual governo de Michel Temer, caso o impeachment da presidente Dilma Rousseff seja confirmado. Temer já afirmou que o ex-presidente do BC Henrique Meirelles deve ser o ministro da Fazenda.
“O mercado já tem em mente que o processo de impeachment vai avançar, mas vai ficar aguardando novidades”, disse à Reuters o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.
Na véspera, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros em 14,25% e sinalizou cortes em breve. Em decisão unânime, o colegiado reconheceu os avanços no controle da inflação, mas advertiu que a alta acumulada em 12 meses e as expectativas para a inflação ainda distantes da meta não ofereciam espaço para flexibilização da política monetária.
Também na véspera, o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, manteve a taxa de juros e mostrou cautela sobre possível elevação.
Nesta quinta-feira, o banco central do Japão decidiu não expandir o estímulo monetário e manteve a taxa de juros em -0,1%.
Na véspera, pelo terceiro pregão consecutivo, o Banco Central não anunciou ações no mercado cambial, pelo menos por enquanto. Desde a semana passada, o BC vem tirando o pé do acelerador, depois de atuar intensamente no mercado sobretudo por meio de leilões de swap cambial reverso, equivalentes à compra futura de dólares.
Do G1