É uma questão de escolha na vida e muitas delas são importantíssimas para seu futuro, bem como, para o de terceiros. Escolher isso, assado e não raras são as vezes que ficamos “fritos” com nossas decisões. Pesos sem medidas que facilitam a vida de algumas pessoas acabando com as nossas. Por favor, faça meu trabalho de faculdade, pode ser? Sim. Ei, me dar uma carona até o ponto de ônibus mais próximo, faria isso por mim? Claro! Estou atrasado, mas te deixo na porta. A melhor de todas é aquela que te pedem dinheiro emprestado mesmo sabendo que não tem como pagar. É até humilhante negar! Perdemos a amizade, mas não a chance de ajudar. No final de tudo sabemos o que acontece.
Esses dias na fila do banco uma senhora disse que sempre pedem as coisas para ela, por sua vez, nunca foi de negar, ou seja, não sabe dizer “não”. Perdem-se auto-estima por conta disso anulando prioridades por viver pelos outros. Tem gente negando um caso de amor consigo mesmo. Fiz isso certa vez sentindo na pele o que é fazer para outrem passando madrugadas com olhos te pirraçando entre o dormir versus resolver meus problemas. Ainda tem aqueles que te acham quando precisam de algo. Já reparou? Hoje em dia não perco meu sono ou minhas obrigações por ninguém. Ajudo quando vejo que nem atrapalharei, como também, não me causaria nenhum mal. Ajudarei porque amo servir, pois perguntaremos sempre a Deus em que poderíamos estar servindo para quem precise de nós.
As mentiras também são belíssimos discursos para quem está pronto em fazer aquilo que era responsabilidade de quem pediu. O dizer “sim” consegue solitariamente ser a mais absurda das inúmeras inverdades que nascerão para justificar a vontade de ser útil. Ah! Usados, como tem quem precise ser utilizado sem se tornar querido. O vazio aumenta a cada dia. É o desespero para ser algo na vida de todos sem conseguir viver o mínimo possível da sua própria existência.
Podem até dizer que não espere fazer por você o que teria feito por muitos. Realmente é horrível esperar em alguém algo que ela nunca poderá te oferecer. Porém, estar disposto para tudo é perder a filosofia de se internalizar resolvendo de vez as suas fraquezas. Oportuno seria assimilar que precisamos de nós mesmos, em primeiro lugar para depois estarmos pronto para quem quer que seja. Assim, eu pergunto caro leitor:
Prazer, quem é você? Não sei! Disse tanto “sim” que meu Eu nem se reconhece mais morrendo de vontade de te dizer Nãoooo! Antes que alguém me peça alguma coisa.
Professor Éder Ramos, Historiador Bacharel e Licenciado pela Universidade Católica do Salvador (Ucsal) – Palestrante Motivacional e pesquisador de Temas Sociais.