O agora presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB), Paulo Walderley Teixeira, irá pessoalmente ao Comitê Olímpico Internacional (COI) explicar as mudanças em curso na entidade brasileira. A intenção é reatar a relação estremecida com a prisão de Carlos Arthur Nuzman sob acusação de participar de suposto esquema de compra de votos para a escolha do Rio de Janeiro como sede olímpica de 2016. Paulo Wanderley afirmou que pretende, se possível, ir a Lausanne antes mesmo da reunião do Comitê Executivo do COI, prevista para o início de dezembro.
– Pode ser até antes disso. A minha visita ao COI pode ser antes. Se for convidado, vou correndo. Mesmo sem ser convidado, pretendo ir lá – disse o dirigente, depois da primeira coletiva de imprensa após a renúncia de Nuzman à presidência do COB.
O primeiro passo é o envio de uma carta ao COI informando todas as decisões tomadas na Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta quarta-feira, incluindo a renúncia definitiva de Nuzman no COB. A partir daí, é possível que a Comissão de Ética recomende ao Comitê Executivo o fim imediato da suspensão à entidade brasileira.




