Depois de recuar em setembro, o emprego na indústria brasileira voltou a subir em outubro, segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O total do pessoal ocupado na indústria mostrou variação positiva de 0,4%.
Em relação a outubro do ano anterior, o emprego industrial teve queda de 1,2%, o 13º resultado negativo seguido nesse tipo de comparação. No ano, de janeiro a outubro, a taxa recuou 1,4% frente ao mesmo período de 2011. Já nos últimos 12 meses, o índice caiu 1,2%, repetindo o resultado de setembro.
Na comparação anual, foi registrada redução em 10 dos 14 locais pesquisados, com principal impacto negativo partindo da região Nordeste (-3,8%). Na sequência, estão São Paulo (-1,4%), Rio Grande do Sul (-3,7%) e Pernambuco (-6,8%). Na contramão, contrataram mais Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,8%).
Nesse mesmo tipo de comparação, o total do pessoal ocupado assalariado caiu em 12 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para vestuário (-10,5%), calçados e couro (-5,9%), meios de transporte (-3,3%), têxtil (-5,5%), outros produtos da indústria de transformação (-3,7%), madeira (-6,6%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,4%) e papel e gráfica (-2,5%). Os impactos positivos partiram dos setores de alimentos e bebidas (4,0%), borracha e plástico (2,1%) e indústrias extrativas (3,6%).
No índice acumulado no ano, o emprego industrial registrou taxas negativas em 12 dos 14 locais e em 14 dos 18 setores investigados, com principal destaque sendo visto em São Paulo (-3,0%). Na sequência, estão região Nordeste (-2,5%), Rio Grande do Sul (-1,5%), Santa Catarina (-1,3%), Ceará (-2,7%) e Bahia (-2,6%). Tiveram taxas positivas Paraná (2,5%) e Minas Gerais (1,0%).
Por setor, as taxas negativas vieram de vestuário (-8,8%), calçados e couro (-6,3%), têxtil (-5,6%), produtos de metal (-3,7%), papel e gráfica (-3,8%), madeira (-8,2%), metalurgia básica (-3,7%), outros produtos da indústria de transformação (-2,6%) e borracha e plástico (-2,2%). As pressões positivas partiram dos setores de alimentos e bebidas (3,8%), máquinas e equipamentos (1,3%) e indústrias extrativas (3,9%).