O ex-jogador Edilson e o chefe da quadrilha que fraudava pagamento de prêmios de loterias da Caixa Econômica Federal (CEF) eram muito próximos. Quem afirma isso é o Ministério Público de Goiás. A conclusão aconteceu após escutas telefônicas flagrarem o ex-atacante conversando com integrantes do grupo.
– As conversas mostram que ele tinha um relacionamento próximo com um dos líderes, inclusive, de negócios. Nessas conversas ele recebe instruções de como deveria proceder para aliciar os gerentes. Mas a função do ex-jogador era apenas a de usar da fama e as grandes movimentações financeiras que fazia para aliciar gerentes do banco para as fraudes. Por isso, consideramos que ele atuava no escalão inferior da organização – afirmou o procurador Hélio Telho, ao G1.
Este é apenas mais um capítulo que Edilson se vê envolvido desde que seu nome apareceu na Operação Desventura, que começou na sexta-feira passada. Ele está na lista de suspeitos e na semana passada a Polícia Federal esteve no apartamento do ex-jogador, onde apreendeu computadores. A prisão do ex-atacante, inclusive, chegou a ser solicitada pelo MPF, mas negada pela Justiça Federal.
– Ainda não tive acesso ao teor do documento para saber o motivo da negativa. Mas foram realizadas buscas na casa de Edílson e ele deverá ser ouvido para prestar esclarecimentos. Se os elementos comprovarem a participação dele nas fraudes, ele poderá responder por organização criminosa e estelionato – destacou Hélio Telho.
Vale lembrar que Edilson negou qualquer tipo de envolvimento no caso.
Fonte: MSN Notícias