A Diretoria Executiva do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, composta pelo presidente Anivaldo Miranda, o vice-presidente Wagner Soares e o secretário executivo Maciel Oliveira, realizou reunião na última terça-feira (25.08), em Salvador (BA), com especialistas da operação de reservatórios do rio São Francisco. O objetivo foi esclarecer dúvidas referentes as reduções nas vazões defluentes – água que é liberada – das usinas hidrelétricas de Três Marias, Sobradinho e Xingó, todas localizadas no Velho Chico. A medida restritiva vem preocupando comunidades ribeirinhas, que alegam prejuízos socioeconômicos.
Na oportunidade, o engenheiro civil Rodolpho Ramina, contratado em 2014 pelo comitê de bacia para elaborar um parecer técnico sobre o assunto, apresentou as conclusões do seu trabalho assim como eixos estratégicos de ação para o CBHSF, a serem desenvolvidos pela entidade a curto, médio e longo prazo, a exemplo de “diretrizes e critérios para o desenvolvimento de estudos e projetos focados principalmente na evolução da matriz energética da bacia do rio São Francisco, além da valoração de serviços ambientais e da compensação financeira à usuários da bacia”, como ele explicou.
O presidente do colegiado, Anivaldo Miranda, sugeriu que a pesquisa elaborada pelo consultor seja incorporada aos trabalhos de atualização do Plano de Recursos Hídricos da Bacia do Rio São Francisco, iniciada no final do ano passado pelo CBHSF, e com previsão de término para 2016. “É de extrema importância esse alinhamento de pensamentos”, destacou.
A proposta do Comitê é que o documento seja apresentado à Agência Nacional de Águas – ANA e ao Operador Nacional do Sistema – ONS, assim como à Câmara Técnica de Planos, Programa e Projetos – CTPPP/CBHSF e à Nemus, empresa responsável pela atualização do plano de bacia.
Participaram também da reunião a professora Yvonilde Medeiros, da Universidade Federal da Bahia – Ufba, e Pedro Molinas, engenheiro especializado em recursos hídricos.
ASCOM – Assessoria de Comunicação do CBHSF