Uma volta que os torcedores do Grêmio aguardavam havia 18 anos. Luiz Felipe Scolari acertou seu retorno ao clube em 29 de julho de 2014, poucos dias depois do fracasso com a seleção brasileira na Copa do Mundo em casa.
O casamento, porém, não durou nem 300 dias. Exatos 294 dias após sua contratação, o treinador deixou o comando do Tricolor Gaúcho nesta terça-feira.
Uma reunião entre o presidente Romildo Bolzan Jr. com treinador, comissão técnica e dirigentes do futebol aconteceu no CT Luiz Carvalho pela manhã. Nela, ficou decidida a saída do técnico que nos anos 1990 levou o clube a títulos nacionais e internacionais, assim como a de seus auxiliares Flavio Murtosa e Ivo Wortmann.
Além disso, toda a cúpula do futebol caiu – Rui Costa (diretor executivo) e César Pacheco (diretor) também deixaram o clube.
O nome que mais agrada Romildo Bolzan para assumir a equipe é o de Cristóvão Borges, ex-jogador do Grêmio e treinador de Vasco, Bahia e Fluminense.
Problemas no vestiário com jogadores, falta de resultados, sem dinheiro para contratar e pressão interna contribuíram para o fim precoce da passagem de Felipão pelo Grêmio, seu primeiro trabalho depois da seleção.
No período, o time tricolor não conquistou títulos: ficou em sétimo no Brasileirão e foi eliminado da Copa do Brasil após insultos racistas ao goleiro Aranha, do Santos, no ano passado; e perdeu a final do Campeonato Gaúcho para o arquirrival Inter em 2015.
Na atual edição do Brasileiro, o Grêmio empatou em casa com a Ponte Preta por 3 a 3 e perdeu para o Coritiba por 2 a 0 no Paraná no último sábado.
Fonte: MSN Notícias