Pesquisadores da Espanha, França e Estados Unidos mostraram que a meditação pode impactar na cura de algumas doenças. A prática, segundo os estudiosos, tem efeito na redução de genes envolvidos em processos inflamatórios, como o RIPK2 e COX2. De acordo com a pesquisa, foi registrada a supressão de genes responsáveis por esses fenômenos no grupo que praticava meditação profunda. Além da descoberta, o estudo proporciona evidências científicas de que é possível alterar a atividade genética e, assim, melhorar o estado de saúde por meio do pensamento e do comportamento. Os pesquisadores ainda constataram que, após oito horas de meditação, os indivíduos apresentaram uma redução nos níveis de genes pró-inflamatórios, além de outras alterações no mecanismo de regulação genética. Eles informam que o processo está relacionado com a rápida recuperação física após situações estressantes.
Segundo Ritwick Sawarkar, do Instituto Max Planck de Imunobiologia e Epigenética, o estudo é “promissor, além de ser uma primeira pesquisa muito interessante que tenta vincular o comportamento ao que ocorre dentro das células”. A pesquisa também reforça a importância da meditação no combate ao estresse, já que o estresse desliga o crescimento e a manutenção do corpo e do sistema imunológico. Em fevereiro, os resultados do estudo devem ser publicados no jornal especializado Psychoneuroendocrinology. Informações do Terra.