Uma pesquisa da Universidade de Auckland (Nova Zelândia) publicada neste domingo (8) pela revista médica “The Lancet” sugere que o cigarro eletrônico tem uma eficácia maior do que os adesivos de nicotina para fumantes que querem largar o vício de fumar. Apesar de a difirença ser considerada “estatisticamente não significativa”, o cigarro eletrônico seria mais eficaz para reduzir o consumo de tabaco em quem não conseguiu deixar 100% o cigarro clássico. O levantamento ainda apontou que 57% dos participantes que usaram o “e-cigarro” conseguiram reduzir pela metade ou até menos o consumo de tabaco, contra 41% dos que recorreram ao adesivo. O problema é que o cigarro eletrônico “fidelizou” muito mais que os adesivos: um terço de quem testou o “e-cigarro” ainda continuava em uso depois de seis meses, contra apenas 8% dos que aplicaram adesivos. Para os pesquisadores, o uso do cigarro eletrônico no curto prazo é considerado de baixo risco. No entanto, o consumo a longo prazo ainda requer mais estudos. O “e-cigarro” é proibido no Brasil desde 2009 pela Agência Brasileira de Vigilância Sanitária (Anvisa). Informações da France Press.
BN