O senado dos EUA aprovou nesta quinta-feira uma legislação que torna ilegal a discriminação no trabalho contra gays, bissexuais e transgêneros. A iniciativa mostra a evolução da Justiça americana em favor dos direitos homossexuais, quase duas décadas depois de o Congresso ter rejeitado o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Desde que o Congresso rejeitou a proibição da entrada de gays no exército, há três anos, nenhuma outra grande medida em favor dos direitos homossexuais era aprovada nos EUA. Obama acolheu bem a aprovação e pediu urgência ao Congresso. “Um partido não deveria se impor contra milhões de americanos que vão ao trabalho todos os dias e querem ser julgados apenas pela qualidade que fazem”, disse o presidente. “Agora é a hora de acabarmos com esse tipo de discriminação no espaço de trabalho.” A lei federal dos EUA proíbe a discriminação com base no sexo, raça e origem, mas não impede que um empregador demita ou se recuse a contratar um empregado por ser gay, bissexual ou transgênero. A proposta iria proibir que empregadores com mais de 15 funcionários de usar a orientação sexual de uma pessoa como base para decisões de contratação.
BN




