O deputado federal Lúcio Vieira Lima, presidente estadual do PMDB, afirmou, em entrevista ao Política Livre que, confirmada a filiação ao seu partido do ex-assessor do Ministério da Saúde, Edson Oliveira, que assumiu à revista Veja ter recebido propina para fazer indicações em hospitais universitários, ele será expulso da legenda. Lúcio Vieira Lima, no entanto, não soube dizer se Edson Oliveira continua filiado à legenda. “Como não se trata de pré-julgamento, vamos pedir que ele se retire. Se não se retirar, ele será expulso”, declarou.
O dirigente peemedebista afirmou que Oliveira foi candidato a deputado federal, em 2006, pelo PT, contra a vontade de alguns membros do partido. Em 2008, ainda de acordo com o parlamentar, como o PT não quis dar a legenda para ele ser candidato a prefeito de Ibititá, foi pedido ao PMDB, que ainda era aliado ao PT baiano naquele ano, para que abrigasse o ex-assessor.
Segundo Vieira Lima, o pedido veio de Brasília. De acordo com o deputado, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, foi ao palanque de Edson Oliveira, enquanto ele não participou. Lúcio Vieira Lima disse ainda que conheceu o ex-assessor no Ministério e chegou a estar com ele algumas vezes. Da última vez, estiveram tratando de instalação em algumas cidades das Academias para Terceira Idade. (Thiago Ferreira)