Um estudo desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS está buscando conhecer, registrar e disseminar experiências locais de inclusão produtiva no âmbito da sociedade civil e dos poderes públicos que implementam o Plano Brasil Sem Miséria – PBSM. O Irpaa foi umas das 12 experiências selecionadas em todo país, sendo uma das duas a serem documentadas no âmbito do Programa de Fomento às Atividades Rurais.
Para registrar a experiência, o instituto recebeu recentemente a visita da consultora Andrea Perotti, que tem a função de produzir relatórios acerca das experiências, “não apenas do ponto de vista das situações exemplares, mas essencialmente acerca das lições aprendidas, desafios e dificuldades enfrentadas, assim como conquistas e êxitos vivenciados pelo conjunto de atores institucionais e agentes políticos envolvidos com as iniciativas”,descreve a consultora contratada pelo MDS.
A iniciativa intitulada “Estudo qualitativo de práticas de inclusão produtiva, principais desafios e potencialidades para o conjunto das políticas de proteção social”, será difundida principalmente a partir da ação do World Without Poverty – WWP ou “Mundo Sem Pobreza”. O WWP é uma iniciativa do governo brasileiro em parceria com o Banco Mundial, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, destinada a registrar, de modo mais sistemático, informações acerca dos programas governamentais voltados à redução da pobreza, sobretudo no que diz respeito à aprendizagem e ao conhecimento gerado a partir de sua implementação, assim como também os resultados alcançados, com a finalidade de disseminar as experiências em nível nacional e internacional.
A partir de uma agenda de visitas em comunidades acompanhadas pelo Irpaa na região do Salitre, em Juazeiro (BA), a consultora pode constatar a experiência de famílias que, a partir do PBSM, vem investindo na criação de animais como galinhas, ovinos e no plantio de maracujá. Além disso, conversas com colaboradores/as da equipe do Irpaa também fizeram parte da agenda de atividades.
A experiência do Irpaa foi indicada pela Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan) e, de acordo com Andrea Perotti, é uma experiência que pode ser disseminada e replicada. “O Irpaa tem sim muito a ensinar para o Brasil e para o mundo (…) eu visitei algumas experiências grandes (…), isso mostra a capacidade da instituição de atuar num cenário de realidades diversificadas e de possibilidades também diversificadas a partir do perfil de cada família”, avalia.
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