O Serviço Social do Comércio (Sesc) em Petrolina inaugura na Galeria de Artes Ana das Carrancas, às 19h desta quinta-feira (4), a exposição Celestino Gomes – Tempo e Memória, com as obras e objetos pessoais deste artista plástico, conhecido pelo trabalho de valorização do Sertão nordestino. São 12 obras selecionadas pela coordenação do 12º Festival de Artes do Vale do São Francisco – Aldeia do Velho Chico, que estarão expostas ao público durante o evento, que vai até dia 20 de agosto.
A curadoria é do coordenador de Artes Visuais e Cinema do Sesc Petrolina, André Vitor Brandão, com expografia de Sandra Guimarães. A mostra leva os visitantes a entender os conceitos de tempo e memória articulados por Celestino nas suas criações. A exposição permanece até o dia 2 de outubro, de segunda a sexta, das 8h às 20h e nos sábados e domingos, das 16h às 20h.
O artista nasceu em Petrolina em 1931 e fez carreira como pintor, escultor e escritor. Retratando a vida dos sertanejos, mulheres, paisagens e as festas populares da região, Celestino Gomes passou uma temporada na Europa, nas décadas de 1960 e 70, resultando em dois livros: ‘Da Roça a Roma’ e ’De Roma a Roça’, que narram suas descobertas e evolução profissional no Velho Continente. O petrolinense morreu em 2004, aos 73 anos.
O Aldeia
A 12ª edição do Aldeia do Velho Chico traz para a região cerca de mil artistas locais e nacionais, que através das linguagens da música, dança, teatro, literatura, artes visuais e o audiovisual, vão dialogar com as 70 mil pessoas que participarão do evento em Petrolina e Lagoa Grande (PE).
A abertura Oficial é no domingo (31) a partir das 18h, em Lagoa Grande, com o espetáculo ‘Eu vim da Ilha’, da Cia. de Dança do Sesc Petrolina, que faz uma releitura do ‘Samba de Véio’ da Ilha do Massangano. Em seguida, o Reisado da Comunidade Quilombola do Lambedor também será mostrado aos visitantes da Ilha do Pontal, local das duas apresentações. O festival faz uma homenagem à Dona Águida Borges, um dos nomes representativos do Reisado e da cultura quilombola da região, que faleceu em 2015.
