O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um novo pedido de liberdade apresentado pelo empresário Joesley Batista, dono da J&F, e por Ricardo Saud, executivo do grupo.
Joesley e Saud ainda podem recorrer à presidente do STF, Cármen Lúcia, que ficará de plantão na Corte até o início de fevereiro, quando os ministros voltarão do recesso.
Delatores da Lava Jato, Joesley e Ricardo Saud foram presos em razão da suspeita da Procuradoria Geral da República (PGR) de que eles omitiram informações nos depoimentos, o que os dois negam.
Ao analisar o pedido de liberdade, Fachin considerou que há risco de os dois voltarem a cometer crimes e, por isso, a questão deve ser decidida pelo plenário do STF.
“Em liberdade, após a suspensão cautelar dos efeitos do acordo de colaboração, os requerentes poderão encontrar os mesmos estímulos direcionados a eventualmente ocultar parte dos elementos probatórios, os quais se comprometeram a entregar às autoridades em troca das sanções premiais, mas cuja disposição ocorreu, ao que tudo indica, de forma parcial e seletiva”, escreveu o ministro.






