O suposto curto-circuito no Hospital Geral Clériston Andrade, em Feira de Santana (109 quilômetros de Salvador), neste sábado (21), que teria provocado a morte de oito pessoas é contestado pelo diretor da unidade, José Carlos Pitangueiras, que acusou o ato de criminoso. Segundo Pitangueiras, a ação que durou em torno de 10 minutos teria sido feita com desligamento de tomadas na unidade de pequenas cirurgias. De acordo com o diretor, a denúncia de curto-circuito feita pelo advogado Ronaldo Mendes (baseada em relato de maqueiros) é infundada e teria motivos eleitorais. Funcionários inconformados com a administração atual do Clériston estariam também interessados na ação: “Isso é mentiroso. Ele [advogado] tem interesse eleitoral em Feira de Santana e quer inventar uma coisa dessas para ganhar votos. Junto a isso, existem os funcionários que não querem trabalhar e estão inconformados porque nós estamos cortando ponto”, declarou o diretor em contato com o Bahia Notícias. Segundo Pitangueiras, o hospital dispõe de quatro geradores, mas no local onde houve o incidente, os aparelhos suportam 12 horas fora das tomadas, sem necessidade de serem alimentados por gerador. Ele afirmou também que entrará na Justiça contra o denunciante, coisa que, segundo ele, também os maqueiros (supostos informantes) devem fazer. O Hospital, que é público, atende 126 cidades na região de Feira.
BN