Oficialmente, a Fifa se recusa a comentar a saída de Ricardo Teixeira da cúpula do Comitê Organizador da Copa de 2014. Mas, nos bastidores, a entidade quer pressa na definição da nova estrutura de poder no Brasil, temendo que o evento que já sofre de graves atrasos em obras agora fique paralisado por conta de disputas políticas entre federações locais, desafetos de Teixeira e novos grupos em busca de poder.
Paralelamente à guerra midiática entre o governo e a Fifa, na entidade em Zurique ninguém esconde que já perdeu a paciência com os diversos atrasos em obras, nas leis e nas definições sobre a Copa. Agora, a mudança na estrutura de poder da CBF é vista como mais um obstáculo, mesmo que Teixeira já vinha preparando o terreno para abandonar o comando da organização. O que a entidade quer é uma definição rápida de como trabalhará com a nova administração. A grande pergunta na entidade é: “Quem é José Maria Marin?” O novo presidente da CBF é um ilustre desconhecido na Fifa.