Depois dos problemas iniciais em parte dos apartamentos entregues às delegações, a Vila Olímpica está sob uma nova ameaça de crise. A insatisfação agora não é dos atletas e membros de comissão técnica, mas dos funcionários do local. As queixas vão desde a longa espera nas filas do restaurante e na entrada da Vila até a qualidade da comida, passando pelo desperdício diário de alimento, carga de trabalho acima do contratado e exercício de funções diferentes da determinada na contratação.
Na outra ponta, gerentes reclamam do excesso de funcionários contratados com carteira assinada que desistiram do serviço. Isso teria forçado a contratação, de forma emergencial, de pessoal sem treinamento. Os problemas têm irritado grande parte dos funcionários, mas ninguém quis falar oficialmente.
O Rio 2016, entretanto, diz que filas grandes são normais em eventos do porte da Olimpíada, mas ressaltou que elas andam rapidamente e que o tempo de espera é de cerca de 20 minutos. Segundo o comitê, houve um aumento da força de trabalho nos últimos dias por conta da força-tarefa para resolver problemas de última hora, o que pode ter causado aumento nas filas.
O comitê informou também não ter nenhum relato de pessoas que tenham passado mal com a comida, tampouco relatos de gerentes de prestadores de serviço com excesso de faltas nas equipes. O órgão disse ainda que também não houve informação sobre reclamação de pessoas por estarem exercendo funções diferentes do que foi proposto na contratação. A empresa terceirizada responsável pela alimentação também garante desconhecer os problemas relatados.


