O goleiro Bruno Fernandes de Souza e a sua ex-mulher Dayanne Rodrigues começaram a ser julgados nesta segunda-feira (04), pelo cárcere privado e morte da ex-amante do jogador, Eliza Samudio, e também pelo sequestro e cárcere privado do filho da jovem, Bruninho, em crime ocorrido em 2010.
Segundo o Ministério Público, outros oito suspeitos, sob as ordens de Bruno, se envolveram na morte de Eliza e no sequestro de Bruninho – dentre eles, somente o amigo Macarrão e uma ex-namorada do goleiro, Fernanda Castro, já foram julgados e condenados.
Macarrão cumprirá pena de 15 anos de prisão, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio. Fernanda foi condenada a 5 anos, em regime aberto, pelo sequestro e cárcere privado de Eliza e do filho.
Veja frases que marcaram o julgamento:
“Ele [ Bruno] não é essa pessoa que criaram”
Ingrid Calheiros, mulher do goleiro Bruno, ao chegar ao Fórum de Contagem, um pouco depois das 9h.
“O choro dele não é verdadeiro, ele não é verdadeiro. Quem tem que perdoar é Deus, não sou eu”
Sônia Moura, mãe de Eliza Samúdio, por volta das 9h10, sobre o choro de Bruno durante o primeiro dia de julgamento.
“Essa confissão pra mim pouco importa. As provas do processo são muito boas e ele vai dançar. A cabeça de Bruno vai rolar”
José Arteiro, assistente de acusação às 9h, ao chegar ao segundo dia de julgamento. Espera-se que o goleiro fale nesta terça-feira, 05 de março.
“Ele só não denunciou o Zezé porque sabe que se fizer isso, estará inocentando o Bola”
Ércio Quaresma, advogado de Bola, fala, por volta das 8h40 do dia 05 de março, sobre o porquê do promotor não ter denunciado o policial aposentado Zezé.