Os chilenos vão consumir melão e melancia produzidas pelos estados do Rio Grande do Norte e o Ceará. Recentemente, missão técnica composta por três representantes do Ministério da Agricultura daquele país esteve na região que engloba os dois estados e constatou a eficiência dos trabalhos para manter o status fitossanitário com ausência da praga Anastrepha grandis, ou a mosca-do-melão.
Alguns países importadores, como a Argentina, o Uruguai, os Estados Unidos e o Chile, impõem restrições fitossanitárias com relação à importação de frutas. O projeto de monitoramento da Anastrepha grandis no Brasil teve inicio em 1985 e permitiu a abertura de vários mercados. O controle da praga foi realizado pelos técnicos do Ministério da Agricultura do Brasil.
Atualmente, o País exporta melancia para Alemanha, Argentina, Dinamarca, Espanha, Irlanda, Itália, Países Baixos, Paraguai, Reino Unido, Rússia e Uruguai. Já os melões são vendidos para Alemanha, Arábia Saudita, Bélgica, Canadá, Cingapura, Dinamarca, Emirados Árabes, Espanha, Estados Unidos, França, Guiana Francesa, Hong Kong, Irlanda, Itália, Malásia, Noruega, Países Baixos, Reino Unido, Rússia, Suécia e Uruguai.
Em 2012, foram produzidos no Brasil cerca de 43 milhões de toneladas de frutas tropicais, subtropicais e de clima temperado. Só o mercado de melão e melancia movimentou, cerca de US$ 151 milhões, sendo o Rio Grande do Norte e o Ceará, os maiores exportadores.
da redação do Nordeste Rural