A menos de seis meses da Copa do Mundo, o Governo do Amazonas não tem um plano de utilização da Arena Amazônia após a disputa do mundial. Uma consultoria internacional foi contratada para analisar as possibilidades de exploração econômica da arena, orçada em R$ 605 milhões, mas os primeiros relatórios só deverão ficar prontos em Março de 2014, a pouco menos três meses do início da Copa.
Desde o anúncio das cidades-sedes, Manaus tem sido questionada sobre a utilização do estádio após a Copa. Por conta da pouca tradição do futebol no estado, as arenas correm o riso de se tornarem “elefantes brancos”.
As obras da Arena da Amazônia começaram em 2010, mas foi apenas no final de 2012 que a Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa) solicitou à Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan) um estudo para analisar as opções disponíveis no mercado para viabilizar a arena economicamente.
No entanto, o coordenador da UGP Copa, Miguel Capobiango Neto, nega que a contratação do estudo tenha sido feita em cima da hora. “Até 2011, tínhamos um cenário de arena no Brasil que não era esse formato de Copa. Só passamos a ter arenas operando com a realidade brasileira, com formato FIFA, em junho de 2013 (com a Copa das Confederações). Não adiantava pensar em formato anterior”, disse Capobiango.