O governo federal teve em 2012 a maior verba disponível em dez anos para investir em ações de prevenção contra desastres naturais em todo o país, mas só usou 13,6% no ano.
Dos R$ 4,7 bilhões autorizados para ações preventivas, como contenção de encostas, canalização, entre outras para prevenir danos causados por desastres como enchentes e estiagem, apenas R$ 473 milhões foram pagos.
Desse valor, R$ 84 milhões são restos a pagar – dinheiro previsto em anos anteriores, mas pago em 2012. Ao mesmo tempo, para remediar as tragédias o Planalto usou 87% dos R$ 2,27 bilhões disponíveis. É o maior percentual de uso do dinheiro na década.
Os dados estão no Orçamento federal, que preveem quais gastos a União pode fazer durante o ano e autoriza a verba para cada área. Conforme aparecem os projetos, o recurso é empenhado (reservada) e, se aprovados, é repassada, ou seja, paga. É a execução da verba, o uso efetivo pela União do dinheiro disponível.