O Ministério da Previdência Social (MPS) está fazendo uma pesquisa com empresas e entidades de classe que oferecem planos de previdência complementar a seus empregados. O ministério quer saber do mercado as razões que levam uma empresa a oferecer planos de previdência aos seus funcionários e os motivos que influenciam na escolha por entidades abertas ou fechadas. Outro objetivo da pesquisa é mapear os fatores que dificultam a expansão do regime de previdência complementar e, por isso, o ministério também aborda empresas que não têm plano de previdência, mas que contam com potencial para oferecê-los a seus colaboradores ou associados. Com as informações coletadas, o estudo pretende subsidiar a elaboração de políticas públicas voltadas à expansão do regime fechado de previdência complementar no País. O ministério espera identificar medidas de estímulo que possam ser adotadas pelo governo para o crescimento do sistema. Segundo o secretário adjunto da Secretaria de Políticas de Previdência Complementar (SPPC) do Ministério da Previdência Social, José Edson da Cunha Júnior, há espaço para o setor crescer. “Temos apenas 3% da população economicamente ativa abrangida pela previdência complementar, o que denota um grande potencial de crescimento”, afirmou. “Certamente esse diagnóstico será primordial no apoio ao estabelecimento de novas políticas de previdência complementar para o País, sempre voltadas para o seu fomento, porém sem perder de vista sua credibilidade e sustentabilidade.” O ministério enviou o questionário da pesquisa a cerca de 450 instituições no Brasil – empresas, sindicatos e associações de classe. As instituições que não receberam o documento, mas têm interesse em participar do estudo, devem encaminhar um e-mail para coanc.sppc@previdencia.gov.br ou entrar em contato com a SPPC pelos telefones (61) 2021-5484 e 2021-5398. O site criado pela Previdência para que as empresas respondam à pesquisa é: www.gama-ca.com.br/mps. As empresas e entidades que responderem o questionário online terão acesso ao resultado integral da pesquisa, que deve ser concluída em setembro.
por Agência Estado