Após entrave público entre os empresários contrários à PEC 45, proposta de reforma tributária da Câmara, e o preisdente da Casa, Rodrigo Maia, a história parece ganhar novos contornos. O grupo Brasil 200, fundado por Flávio Rocha (Riachuelo), decidiu que não vai participar do ato contra o congresso convocado por apoiadores de Jair Bolsonaro.
Como prova da reviravolta, Rodrigo Maia (DEM) chegou a ser convidado pelos empresários para um jantar, ainda no início deste mês. De acordo com a assessoria do presidente da Câmara, são grandes as chances dele aceitar o convite, já que houve liberdade para que ele escolhesse a data.
Presidente do Brasil 200, Gabriel Kanner confirmou que a entidade não irá participar da manifestação marcada para o dia 15 de março. Os membros foram liberados para optarem individualmente por endossar o coro, ou não. Kanner nega que o grupo tenha tido intenção de atacar o Congresso, mas ainda há o desejo de resgatar um imposto parecido com a antiga CPMF.
“Atacar o Congresso é muito diferente de atacar uma PEC. Estamos atacando a PEC 45 porque é uma péssima proposta de reforma tributária. Causaria desarranjo na economia e elevaria a carga de setores essenciais”, argumenta.
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