O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot rejeitou convite para prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional que apura irregularidades envolvendo a JBS.
Por se tratar de convite e não de convocação, Rodrigo Janot não é obrigado a comparecer à CPMI.
A comissão aprovou quatro pedidos para Janot explicar, por exemplo, as circunstâncias em que foram fechadas as delações de executivos da JBS.
Foi na gestão dele que a Procuradoria Geral da República (PGR) fechou neste ano os acordos de delação dos empresários Joesley e Wesley Batista, donos da JBS, e de Ricardo Saud, executivo do grupo J&F (que controla a JBS).
As delações atingiram, principalmente, o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG).
Mas, em setembro, a PGR anunciou a rescisão dos acordos de Joesley e de Saud por suposta omissão de informações nos depoimentos, o que os dois negam – como ainda não há decisão do Supremo Tribunal Federalsobre o caso, os acordos estão suspensos.


