A relação entre o Bahia e o árbitro sergipano Cláudio Lima já não era das melhores. Em 2012, no jogo entre o tricolor e o Grêmio, o juiz anulou um gol legal do Esquadrão e, de quebra, confirmou um gol irregular dos gaúchos. Os rivais venceram por 3×1.
Depois daquele episódio, o juiz foi suspenso por 30 dias e, de quebra, apitou jogos da Série C do Campeonato Brasileiro. Já nessa própria Copa do Nordeste, o mesmo Cláudio Lima deixou de anular um gol do CSA contra o Bahia, o segundo na derrota azul, vermelha e branca na estreia da competição. Depois da partida de ontem, a bronca foi geral. O árbitro, além de confirmar um gol irregular do Santa Cruz, expulsou Fahel em um lance que, segundo os tricolores, foi rigoroso demais.
O zagueiro Lucas Fonseca reconhece que o Bahia não fez uma boa partida, mas, para ele, a arbitragem complicou demais a vida do Esquadrão. “Fomos infelizes, pois perdemos alguns gols. A arbitragem complicou também. No primeiro lance, não deu uma falta e eles fizeram o gol. Também deixou o jogo nervoso, deu cartão a todo mundo”, disse.
Um dos mais irritados, Talisca não poupou críticas. “Mais uma vez esse juiz roubando contra o Bahia. O único resultado desse jogo de hoje foi esse árbitro”, bradou.
O técnico Marquinhos Santos também falou sobre o juiz. A expulsão de Fahel, para ele, foi injusta. “Não tem como não falar. Foi uma situação que no meu ponto de vista, ele (Fahel) merecia só um amarelo. Tiveram lances até mais ríspidos em que não houve punição. O árbitro interferiu diretamente nesse resultado”, acredita.
O atacante Rhayner, um dos mais irritados, deixou o recado para o sergipano. “ Fui até cumprimentar ele no fim do jogo, pois está de parabéns. O jogador não pode falar dele em campo. Então, fui e agi com ironia”, comentou.
Esperança
O atacante Hugo, que entrou no segundo tempo no lugar de Rafinha, encara com mais otimismo a situação tricolor. Segundo ele, ainda é possível buscar uma vaga na próxima fase. “O que não faltou foi entrega. O time tentou até o final, mas o resultado não veio. É ir para frente fazer o nosso papel, independente do que aconteça”.
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