A polícia acredita que João Antônio Donati, 18 anos, encontrado sem vida em um terreno baldioem Inhumas, Goiás, lutou com o agressor antes de ser morto. Laudo do Instituto Médico Legal (IML) mostra que o jovem tinha vários hematomas pelo corpo. O jovem morreu asfixiado – a boca estava cheia de picolé e sacos plásticos – e não tinha fraturas pelo corpo. A suspeita é que o crime tenha sido motivado por homofobia.
“Ele tinha diversos hematomas pelo corpo, no olho, no nariz. E como não tinha nenhuma fratura, pode indicar que alguém ficou segurando o rapaz enquanto ele não conseguia respirar. Mas só as investigações podem esclarecer certinho como se deu toda essa dinâmica do crime”, afirmou o delegado Humberto Teófilo ao G1 GO.
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que divulgou nota lamentando o caso, entrou em contato com o delegado para pedir informações sobre o crime e cobrar atenção à investigação.
João era garçom de um bar da cidade. A morte abalou o município. O corpo do rapaz foi sepultado na tarde de hoje.
Informações preliminares diziam que o corpo tinha um bilhete na boca escrito “Vamos acabar com essa praga”, porém a polícia não confirma essa informação.
Correio