A Secretaria da Saúde de Juazeiro (Sesau) em parceria com o Ministério da Saúde e o Hospital Sofia Feldman (HSF) de Belo Horizonte (MG) realizam de 24 a 26 de setembro, o curso de Doulas Comunitárias.
Nos dias 24 e 25, a atividade será no Centro de Saúde III e dia 26, na Maternidade Municipal. Trata-se de um projeto onde voluntárias da comunidade oferecem apoio físico e emocional aos familiares e às usuárias que buscam assistência ao parto, especialmente as desacompanhadas.
Serão oferecidas 15 vagas – mediante seleção que ocorrerá nos dias 09 e 10 de setembro – para mulheres que se interessem em ser voluntárias neste tipo de trabalho. As interessadas podem a partir desta quarta-feira, dia 04, se apresentarem para inscrição no Núcleo de Humanização da Sesau, situado no 2º andar ou na gerência administrativa da Maternidade.
A voluntária receberá uma ajuda de custo e deve ter as seguintes características: sexo feminino, maior de 21 anos e ter disponibilidade para 12 horas semanais (plantão diurno ou noturno), além de ter habilidades para cuidar e ajudar outra mulher que está dando a luz. É importante também que a doula transmita segurança à mulher para que o parto e o nascimento ocorram da melhor forma possível.
Segundo informações do HSF, o Projeto Doulas Comunitárias, desenvolvido pela unidade hospitalar em parceria com a Associação Comunitária de Amigos e Usuários do HSF, é pioneiro no Brasil como projeto hospitalar institucionalizado. O objetivo é melhorar os indicadores assistenciais e os níveis de satisfação das usuárias e usuários.
A experiência com doulas possibilita o aumento da qualidade no parto, além de oferecer grande contribuição para a humanização do atendimento. A presença amigável e constante das doulas produz ainda os seguintes resultados:
– Redução do tempo de trabalho de parto;
– Redução do uso de medicação para alívio da dor;
– Redução do índice de cesárea;
– Aumento da taxa de aleitamento materno, exclusivo ao seio;
– Resguardo de um tratamento individualizado personalizado à mulher, fortalecendo-a como cidadã diante do aparato médico-institucionalizado;
– Maior segurança e satisfação da mulher e de seus familiares durante o trabalho de parto e o puerpério, possibilitando singularidade e emoção no momento do nascimento de uma nova vida;
– Incentivo ao resgate da tradição, segurança e simplicidade do parto normal.