Em tom de mea culpa, o líder do PT na Câmara Federal, José Guimarães (CE), admitiu, nesta quarta-feira (18), que a base aliada ao governo na Casa encerra as atividades legislativas de 2013, um ano marcado por manifestações populares que tomaram as ruas em junho e julho, com dívidas com a sociedade. De acordo com o deputado, há uma indisposição geral no país em relação ao Parlamento, “apesar de ser este um dos locais onde mais se trabalha”. Para ele, este foi um ano de “alta produtividade no Legislativo”, com avanços em projetos nas áreas de saúde, educação e mobilidade.
O deputado reconheceu, no entanto, que o Congresso poderia ter avançado mais com a reforma política. “Estamos devendo uma coisa em que não tivemos força e não conseguimos avançar, que foi o pacto para a reforma política”. Guimarães afirmou que esta foi “a maior derrota do governo” nas negociações com o Legislativo e que se sente frustrado. “O Congresso tem que tentar avançar com as reformas política, eleitoral e tributária. A minirreforma que foi feita, com os vetos, não serve para nada”, menosprezou.
BN




