Diz a senadora Lídice da Mata (PSB) que 2018 será uma campanha laboratório por ser a primeira na história em que o dinheiro da iniciativa privada está fora, com um detalhe: turbinada pela avalanche de denúncias da Lava Jato que forçou a mudança da água para o vinho:
– O que era uma prática corrente, o que era do jogo, passou a ser crime.
E o novo modelo, de financiamento (oficial) com dinheiro público, do Fundo Partidário e do tempo dos partidos na tevê, vai colar?
Ela diz que já há sinais de desvios, como alguns líderes de partidos querendo atrair deputados de outros oferecendo privilégios com o dinheiro do Fundo Partidário.
Na Bahia – Sobre a posição dela no cenário baiano, Lídice diz estar confiante na possibilidade de integrar a chapa de Rui Costa para disputar a reeleição. Evoca a sua lealdade histórica ao campo da esquerda como credencial principal do seu pleito.
– Eu quero critérios para a definição. Sei lá quais, a pesquisa pode ser um deles, mas nas ruas as pessoas ficam me perguntando por que eu não quero mais entrar na disputa. Eu não desisti de nada. As pessoas não sabem discernir direito.
Lídice iria colocar sua posição na reunião do Conselho Político da base governista convocada por Rui Costa para segunda, que acabou desconvocada. Seja como for, a posição é a mesma, agora e mais adiante.
A Tarde




