O presidente do Democratas de Camaçari, Helder Almeida, afirmou hoje que “são robustas” as provas que envolvem o ex-prefeito Luiz Caetano (PT) em suspeitas de desvio de recursos de convênio firmado com o governo federal para retirar a linha do trem que corta o centro da cidade, promessa de campanha do petista que nunca foi cumprida. Por conta dessas suspeitas, a Justiça Federal, acatando solicitação do Ministério Público Federal, tornou indisponíveis os bens do petista no valor de até R$2 milhões.
“Fizemos uma denúncia com fartas provas em 2008, e não temos dúvidas da condenação do ex-prefeito. O ex-prefeito está se apegando a uma decisão favorável do Tribunal de Contas da União (TCU), que só deu um parecer formal sobre o encaminhamento do processo envolvendo o convênio. A Justiça Federal avaliou a legalidade do convênio firmado com a empresa Fundese para executar o planejamento da obra. Não tenho dúvidas de que Caetano ficará inelegível e que o resultado do processo será a condenação”, ressaltou.
O ex-presidente da Fundese, Ivan Durão, que também foi chefe da empresa de limpeza de Camaçari, a Limpec, na gestão de Caetano, também teve os bens declarados indisponíveis pela Justiça Federal. A empresa foi contratada sem licitação por R$2 milhões. Além disso, o contrato foi aditado, o que aumentou ainda mais as suspeitas do Ministério Público Federal.
Assessoria de imprensa