Luiz Gustavo, homem de confiança do técnico Luiz Felipe Scolari no meio-de-campo da seleção brasileira, não se incomoda com o fato de ser um dos jogadores menos badalados do time. “Sou bem discreto na minha vida pessoal e também dentro de campo. Isso não me incomoda, fico bem no papel de coadjuvante”, disse o volante do Wolfsburg, da Alemanha.
A afirmação foi feita nesta sexta-feira, em São Paulo, quando o jogador de 26 anos participou de uma visita ao centro de treinamento da montadora alemã Volkswagen, que patrocina o seu clube e também a seleção brasileira.
Apesar de se contentar com a distância dos holofotes, Luiz Gustavo sabe da sua importância para o time de Felipão. Ele foi titular na conquista da Copa das Confederações e virou o dono da posição. “Não me sinto insubstituível, mas sei que as pessoas confiam em mim. Eu só precisava de uma oportunidade na seleção e consegui mostrar o meu futebol”, afirmou.
O volante também contou que um dos segredos para conquistar essa importância na seleção foi buscar sempre o aperfeiçoamento técnico e tático. “Mesmo que eu não faça gols, tenho a obrigação de chutar bem. Mesmo que eu não dê assistências, tenho que ter um bom passe”, explicou.
Atualmente na quinta colocação do Campeonato Alemão, o Wolfsburg está firme na disputa por uma vaga na próxima edição da Liga dos Campeões da Europa. Mesmo distante do título, com 30 pontos (14 de diferença em relação ao líder Bayern de Munique), o volante vê sua primeira temporada na equipe de forma positiva.
“O Wolfsburg é um grande time. Fiz a escolha certa para continuar minha carreira e também disputar uma vaga na seleção””, avaliou Luiz Gustavo, que, sem espaço no time do Bayern de Munique, acabou se transferindo no começo desta temporada do futebol europeu. Assim, pôde continuar jogando com frequência e se manter como um dos “coadjuvantes” do grupo de Felipão.
Agência Estado