O segundo paredão do “BBB”, que eliminou a baiana Jakeline, mobilizou cerca de 50 pessoas em uma casa no centro de Feira de Santana, a segunda maior cidade da Bahia. A casa é de Maridalva Moraes, de 55 anos, que frequenta a mesma igreja Batista da ex-BBB e organizou a torcida a favor da estudante de zootecnia.
A mãe de Jakeline, Edileide Sena, 50, foi a única da família presente na torcida em Feira. “Estou triste porque queria que o sonho dela continuasse. Acho que ela foi eliminada porque seu jeito não agradou as pessoas de fora. Ela chora muito e diz o que pensa. Mas, para mim, ela é uma vitoriosa. Agora, vamos recebê-la da melhor maneira possível porque eu a amo, com os defeitos e qualidades. Vamos ver o que o destino vai reservar para a minha filha”, diz Edileide.
O pai da ex-BBB, o empresário Danilo Lucena, 45, que acompanhou o programa nos estúdios da Rede Globo, no Rio de Janeiro, mandou confeccionar 700 camisas em apoio a Jakeline, que pretendia construir um abrigo para animais se ganhasse o prêmio de R$ 1,5 milhão.
Antes do programa começar, a mãe de Jakeline confessou que não acompanhava diariamente o “BBB” por falta de tempo e, principalmente, por não ter o pay-per-view. Desde o começo do programa, o que mais irritou Edileide foi o fato de sua filha ter sido chamada de “patricinha” e “menina rica”. “Vocês estão vendo que aqui em casa não tem ar-condicionado, não tem microondas, não tem TV de plasma. O quarto de minha filha é muito simples e ela ganha salário mínimo para trabalhar mais de dez horas por dia como vendedora em uma loja de informática”.