No julgamento dos acusados pelo crime do auditor fiscal da Fazenda da Bahia José Raimundo Aras morto a queima roupa em 1996, até agora três acusados foram julgados. Os réus Francisco de Assis Lima e Carlos Alberto da Silva Campos foram julgados nesta terça-feira (07) na Vara do Júri do Fórum de Petrolina. Carlos Alberto, conhecido como ‘Chiclete’ foi absolvido e Francisco de Assis condenado a 16 anos de reclusão. O julgamento do terceiro acusado Alcides Alves de Souza foi adiado para o dia 24 de maio. Carlos Robério Vieira Pereira foi julgado ano passado e condenado a 18 anos de prisão. A sessão de júri acabou por volta de 5h da manhã. O crime ficou conhecido como a Máfia do Açucar por ter sido encomendado por atacadistas da região, vitimando o auditor fiscal que investigava sonegação de impostos entre a Bahia e Pernambuco. O julgamento de Alcides Alves de Souza, também estava previsto, mas foi adiado para o dia 24 de maio. A defesa de Alcides pediu que o procedimento fosse adiado, pois o advogado principal do réu está doente. A juíza deferiu o pedido do réu, mas manteve o julgamento de mais dois acusados de envolvimento no homicídio qualificado do auditor. O conselho da sentença estava composto por seis homens e uma mulher. Eles foram os responsáveis por julgar os réus Francisco de Assis Lima e Carlos Alberto da Silva Campos.
Primeiro julgado e condenado
No dia 29 de novembro do ano passado, um dos acusados do homicídio, Carlos Robério Vieira Pereira, foi condenado a 18 anos de prisão.
Crime
José Raimundo Aras morreu em 1996, no quintal de sua casa, após ser alvejado por seis disparos a queima roupa. Ele investigava um esquema de sonegação de impostos entre a Bahia e Pernambuco, que ficou conhecido como a Máfia do Açúcar. O crime teria sido encomendado por atacadistas do açúcar da região do sertão do São Francisco. O auditor também era sociólogo e pai do procurador da República Vladimir Aras.
(GRFM)