O publicitário Marcos Valério, solto nesta quarta-feira (14) depois de 12 dias preso por suspeita de grilagem de terras, afirmou ser vítima de injustiça ao deixar a sede da Coordenação de Polícia Interestadual da Bahia (Polinter), no bairro da Piedade. “O que é imputável a mim não procede, e vou falar mais: chega de jogo político”, disse. Valério alegou ainda “confiar na Justiça”. Ele foi solto após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) ter acatado o pedido de liminar para o habeas corpus impetrado pelo advogado Marcelo Leonardo.
Valério ficou conhecido nacionalmente como o principal operador do esquema do mensalão, durante o primeiro governo do ex-presidente Lula. Ele foi preso junto com três sócios da já extinta agência DNA Propaganda, em Minas Gerais, durante a operação Terra do Nunca, da Polícia Federal baiana. Os quatro são suspeitos de participar de um esquema de fraude de títulos de terras e grilagem na região oeste da Bahia. Informações do jornal A Tarde.