Os que uns chamam de lixo, o catador Arthur, chama de recurso para sobrevivência. Ele junta material reciclável e vende a empresas da cidade. A situação pode até não agradar aos moradores mais próximos, no entanto, esse é o seu único meio de sobrevivência do catador. Sem depósito Arthur acumula na frente da sua residência o material que cata nas ruas.
Uma situação que vem causando polêmica e divergência entre os moradores da rua Quintino Bocaiúva no centro de Juazeiro. Alguns se dizem incomodados com a pilha de material acumulado e outros afirmam que mesmo não gostando da circunstância garantem que entendem o vizinho. Foi o que declarou Gilvan Brito que saiu em defesa de Arthur. “É o trabalho dele, seu meio de sobrevivência. Não fico feliz com uma pilha de material reciclado na frente da minha casa, mas compreendo. Ele precisa é de um espaço para depósito, pois ele foi proibido de utilizar o seu muro, por uma ação judicial. Está na hora do poder público agir, pois ele não pode parar de trabalhar”, explicou Gilvan.
Nossa equipe recebeu a informação que o Serviço Social do SAAE, equipe de resíduos sólidos e membros da Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis retiraram o material do local e explicaram os riscos que aquele lixo acumulado trazia para a população.
No entanto, a solução para o problema não foi encontrada, afinal o catador Arthur, como já foi frisado, não tem outro meio de se sustentar.
Da Redação




