Portadores do vírus HIV podem sofrer de lipodistrofia, uma perda ou acúmulo de gordura corporal nos braços, pernas, glúteo, nuca e tórax, pela necessidade de tomar muitos medicamentos. O tratamento de soropositivos é um dos principais temas de discussão da Jornada Paulista de Cirurgia Plástica, o terceiro maior evento da área no mundo, e a cirurgia plástica é indicada como uma opção para pacientes que sofrem de lipodistrofia.
“Hoje em dia, o paciente não morre pelo HIV, mas por algumas sequelas como perda de gordura corporal no corpo, ou o acúmulo faz com que a pessoa fique estigmatizada. Ao corrigir essas alterações estéticas, as pessoas passam a viver uma vida mais normal”, disse Fernando de Almeida Prado, presidente da Regional São Paulo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), à Agência Efe.
Este é um sintoma considerado novo, já que o coquetel de medicamentos não proporcionava uma expectativa de vida tão grande quanto atualmente. “Alguns pacientes quando começam a sofrer os efeitos do coquetel deixam de tomá-lo e isso representa um grande risco. Nossos esforços são para oferecer alternativas que possam reverter esse quadro”, declarou Prado.






