Representante da Secretaria Nacional de Direitos Humanos visitas obras do Minha Casa Minha Vida
As novas casas do programa Minha Casa Minha Vida que estão sendo construídas em Petrolina terão um novo padrão: as exigências do governo Federal agora é que haja uma maior acessibilidade para pessoas com deficiência. No último fim de semana, o apoiador institucional para o Nordeste da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Anderson Tavares Correia visitou, junto com representantes da secretaria municipal de Habitação e também da secretaria de Acessibilidade de Petrolina, o conjunto residencial Nova Vida I. O objetivo da visita foi o de conhecer de perto as unidades de Petrolina que hoje fazem parte do maior programa habitacional do Norte e Nordeste.
Entre as exigências previstas no padrão de Acessibilidade, está a instalação de portas com no mínimo 80 centímetros de largura, maçanetas de alavanca, largura mínima dos banheiros de 1,5 metros e área de transferência ao vaso sanitário e ao box, com previsão para instalação de barras de apoio e banco articulado. Os interfones, interruptores e tomadas altas deverão ser instalados a uma altura de 1 metro, para permitir o acionamento por cadeirantes. As moradias também devem possuir rampas ou elevadores, quando tiver mais de um andar.
A portaria prevê ainda que no mínimo 3% das casas sejam entregues com os chamados kits de adaptação. Os kits deverão ser instalados a partir de um levantamento entre os beneficiários do programa que já possuem algum tipo de deficiência física, auditiva ou visual. “São regras que precisam ser cumpridas para beneficiar as pessoas que têm deficiência e para isso, seis meses antes das casas ficarem prontas, a gente faz um mapeamento das pessoas com deficiência que receberão as casas e instalamos os kits”, ressaltou o secretário de Habitação de Petrolina, Ednaldo Lima. Esses kits poderão ter, por exemplo, campainhas que piscam para surdos, barras de apoio para idosos e deficientes ou referências em braile para cegos.
Foto: ilustrativa