O Ministério da Saúde quer que medicamentos similares passem a custar no máximo 65% do preço do remédio de referência, uma regra que já é aplicada para os genéricos. A proposta será apresentada pela pasta à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), colegiado que fará a revisão do preço dos produtos. A mudança na política de preços integra uma transformação maior do mercado: a partir deste ano, essa classe de medicamentos passará a ter status semelhante ao de genéricos.
Com isso, farmacêutico poderá indicar o produto como substituto ao remédio de marca para o consumidor. Uma prerrogativa atualmente restrita aos genéricos. Os similares passarão a ter uma nova embalagem. A exemplo do que ocorre com genéricos, vendidos em caixas com uma letra G em destaque, similares passarão a ser comercializados em embalagens com a inscrição “EQ”, símbolo de equivalente