Representantes de movimentos sociais de todo o país lançaram neste sábado (25) uma campanha pelo Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva pela Reforma Política. O objetivo é debater com a sociedade a participação popular e repensar o modelo político do país. A consulta será feita entre os dias 1º e 7 de setembro, para ouvir os brasileiros sobre a ideia de ser formar ou não uma Constituinte composta por cidadãos eleitos exclusivamente para mudar o sistema político. Os movimentos sociais são contra as propostas do Congresso Nacional de reforma política. Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) do Rio Grande do Sul, Claudir Nespolo, os parlamentares não podem fazer essa reflexão porque estão dependentes de interesses políticos. “A pressão deve vir de baixo para cima. Muitos assuntos não precisam ficar aprisionados no Congresso, é preciso debater com o povo.
Esperamos que 14 milhões de trabalhadores votem no plebiscito”. Nespolo explica que a consulta vai ser feita por comitês regionais, formados pelos movimentos sociais e sindicatos, e deve ocorrer em escolas e igrejas. Para votar, será exigido o título de eleitor. A representante da União Brasileira de Mulheres (UMB) Cris Correia diz que a consulta é fundamental para aprofundar a democracia no Brasil e ampliar a representação feminina. “As mulheres precisam ganhar mais espaço no poder. Hoje, representamos apenas 9% do Congresso Nacional. E o plebiscito é uma importante ação para dar mais voz às mulheres.”. Informações da Agência Brasil.