Procuradores investigam se o domínio de um grupo de empresários sobre os ônibus no Rio de Janeiro está refletido em um patrimônio no exterior. O Ministério Público Federal (MPF) apura se o grupo abriu contas e offshores em outros países e não declarou à Receita Federal, o que é considerado crime. Há delações implicando o empresário Jacob Barata Filho conhecido como “Rei do Ônibus”. Nesta segunda (29), o MPF pediu ao STJ para manter a investigação contra o empresário por evasão de divisas./i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/Q/l/VplU7CTEaQ8RigHsFpiA/barata.jpg)
Os empresários de ônibus do RJ são investigados pela Lava Jato pela suspeita de terem pago mais de R$ 260 milhões em propinas a políticos, entre eles, o ex-governador Sérgio Cabral, que teria ficado com R$ 122 milhões, segundo o MPF.
Quando foi preso pela Polícia Federal em 2 de julho de 2017, Jacob Barata Filho levava na mala R$ 50 mil em dinheiro, o que foi considerado estranho para os policiais já que não é comum uma pessoa deixar o país com tamanha quantia. O caso está sendo discutido no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O MPF apura ainda se Jacob Barata Filho é dono de uma conta no HSBC na Suíça e de empresas offshores, em sociedade com familiares. A defesa de Jacob Barata Filho nega a existência de contas e de empresas no exterior.
O doleiro Lúcio Funaro relatou que o empresário pagou propina no exterior a Eduardo Cunha (PMDB), ex-presidente da Câmara dos Deputados e este repassava parte do valor ao deputado estadual Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).






